quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O sr. do seu nariz

Os alunos da turma B, do terceiro ano,  da Escola Básica da Vila, depois de explorar a história "O sr. do seu nariz", fizeram uma banda desenhada.

domingo, 15 de abril de 2012

O MISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE

Era uma vez uma terra escondida nas profundidades do Oceano Atlântico. Só sabiam desta terra os animais do oceano, todos menos os tubarões, que formavam o grupo FX.
Todos os exploradores queriam descobri-la, investigá-la,…
Certo dia, o grupo FX descobriu a terra e tiveram uma ideia horrorosa:
-Vamos usar os, procuramos um explorador, trazemo-lo até cá e mostramos-lhe a terra.- Exclamou o tubarão Gil poderes de transformação em humanos.
Todos concordaram com o Gil.
Enquanto os tubarões preparavam o seu plano, os outros animais combinavam uma reunião para limpar as casas e dar um nome à suja e assustadora terra:
- Reunimos às cinco da manhã, para que os FX não descubram. Vamos precisar de toda a ajuda possível: os golfinhos médicos, para o caso de encontrarmos um ferido; as baleias bombeiras, porque os produtos químicos podem desencadear um incêndio; as tartarugas para transportarem as pedras que estão no chão; os chernes para vigiarem o terreno; os cavalos-marinhos para manterem os FX debaixo do nariz; os polvos construtores para remodelarem as casas e os peixes balões para arranjarem as máquinas usadas. Acho que é tudo. – Terminei.
- A nossa chefe, médica golfinha Íris é a maior.- Disseram todos os animais presentes na reunião.
Às  quatro e quarenta e cinco da manhã do dia seguinte, o meu búzio (despertador) tocou a minha música preferida, o som do mar.
Quando o tic-tac deu as cinco horas, a minha porta era a mais concorrida da zona:
- Ai, faltam os cavalos - marinhos e os chernes… Onde estão?- perguntei intrigada.
- Ó Íris, és sempre a mesma coisa, tontinha, então eles não estão já a cumprir com a sua parte?
- Ah, pois é, sou tão esquecida!
Partimos às cinco e um quarto para a terra escondida.
Quando chegamos, eram seis horas e encontramos o grupo dos chernes fardados como policias, a vigiar para que ninguém entrasse em terra:
- Bons dias, prontos para o trabalho? - perguntaram os agentes chernes.
- Prontos! – respondemos.
Não perdemos tempo e começamos a trabalhar, mas havia qualquer coisa que não estava a bater certo, porque tudo o que se encontrava nas “casas” eram quadros para escrever e com uma profissão que estava ilegível e abstrata. Sinceramente, já começava a achar tudo muito estranho, até que de repente oiço:
- Venham cá ver isto.- exclamaram os salmões muito aflitos.
Entretanto, a minha estrela-do-mar toca, confesso, fiquei assustada:
- Não conseguimos, precisamos de ajuda, protege os animais que estão a ajudar na limpeza, na restauração!- exclama o cavalo -marinho Sal, a chorar.
- Estou a ficar assustada, mas o melhor é ir ver o que está a acontecer- pensei com os meus botões.
- Olá Íris, então tudo bem? Nunca pensei…não nos convidaste para este evento tão solidário.- cumprimenta ironicamente o membro mais inferior do grupo.
- Cala- te idiota!- diz Gil, dando uma bofetada no seu colega António.
- O que fazeis aqui?! Qual é a vossa ideia?-perguntei.
- A nossa ideia?- pergunta Gil ironicamente.
Com algum esforço tentei controlar-me, acabar com a conversa e tirá-los dali para fora.
Quando cheguei a casa, peguei na minha lista de tarefas e risquei ”limpar as casas”. Estava tão cansada que adormeci mais rápido que uma chita a correr atrás da sua presa.
E assim acabou o primeiro dia da grande restauração.
O búzio voltou a tocar à mesma hora e marcava o início de mais um dia.
As tarefas seriam: dar um nome à terra, limpar os quadros descobertos no dia anterior e remodelar a mobília.
Às  6 horas, já estávamos na terra a escolher o seu nome:
- Que tal “Imaginolândia”? – diziam uns.
- Gostam de “Paraíso”? – perguntavam outros.
Esta tarefa era muito difícil, até que ,se ouvem umas vozes lá do fundo:
- E se for “Amigomania”? – propuseram os  tubarões,  Gil, o chefe,  Alexandre e o Cláudio.
- Onde está o António? – perguntamos todos.
- O António jurou-vos vingança e a nós também, depois daquilo que se passou ontem. – responde o Gil.
No meu pensamento tudo aquilo era muito confuso:
- A vossa atenção, por favor! Vou a casa buscar umas coisas que faltam, já volto.
Levei a minha conselheira baleia, a Diana:
- O que achas de tudo isto? – perguntei.
- Sinceramente não sei que te diga, até eu estou espantada com isto. – responde a baleia.
- O melhor é voltarmos, porque eu não quero que comecem a desconfiar da demora. – aconselhei.
Quando chegamos à terra, concretizamos as tarefas previstas e escolhemos um nome, que só será revelado no final.
A terra já estava limpa, remodelada e com um nome, só faltava mesmo descobrir o significado das profissões.
Achamos melhor deixar esse pequeno, mas misterioso detalhe para o dia seguinte.
Esta noite deu para pensar e achar que os três FX estavam a ser verdadeiros. 
No dia seguinte, pusemos as nossas cabeças a pensar, os cavalos-marinhos a trabalhar e a vigiar o António.
Voltando à terra, há um acontecimento muito esquisito, para não dizer surreal: um pequeno papel brilhante como um raio de sol caiu do céu e dizia:
- Tereis de vos dividir em grupos para descobrir o próximo papel. – li – os grupos terão de ter um chefe, um secretário e outros elementos. – terminei.
Os grupos eram: os golfinhos, onde eu era o chefe e a Paula a secretária; as baleias cujo chefe era a Diana e a secretária a Adriana; as tartarugas, cujo chefe era o Cristiano e o secretário, o Jorge; os chernes com a chefe Ana Sofia e secretária Andrea; os cavalos-marinhos chefiados pela Mariana, tendo como secretária, a Inês; os salmões chefiados pela Helena e com o secretário Francisco; os polvos com a chefe Ana e a secretária Beatriz e os peixes balões tinham a chefe Susana e a secretária Isabel.
Começamos a procurar pelos compartimentos que nos tinham calhado e encontramos o segundo papel que dizia que tínhamos de tentar descobrir o que estava nos quadros e qual era a sua função.
- Mais uma tarefa complicada! – exclamamos.
O terceiro papel estava a cair do céu, quando o meu búzio toca e ouço:
- O António está na casa dos Cortês com a respetiva família: o explorador Diogo Cortês, a sua esposa Daniela Cortês e a sua filha Juliana Cortês. – diz o cavalo-marinho Sal.
- Ok! Mantenham a calma e tentai descobrir mais algumas informações.- disse eu.
O terceiro papel dizia que já podíamos limpar os quadros, porque tínhamos superado os dois desafios anteriores, com sucesso e acima de tudo em conjunto e as imagens já estavam legíveis.
Foi o que fizemos.
As imagens representavam as profissões do oceano e em cada quadro havia um cartão que descrevia a profissão.
- Íris, o explorador e a sua família estão a entrar no mar, prepara-te e mantém a calma.- avisa o Sal.
-Está bem, vem até cá.- pedi.
Às cinco da tarde, estavamos frente a frente, de um lado eu e os meus amigos e do outro o António e a família Cortês:
- Desculpe, qual é o seu nome?- perguntei.
- Eu?-perguntou o explorador Diogo.
- Sim, o senhor.- respondi.
- O meu nome é Diogo Cortês, a minha mulher Daniela Cortês e a minha filha Juliana Cortês.- esclareceu o explorador.
- Com licença, é possível acompanhar-me?-voltei a perguntar.
O Sr. Cortês acompanhou-me até uma das salas e aí ocorreu uma pequena conversa, onde eu expliquei que se o segredo fosse revelado, o oceano perderia a sua magia e o seu mistério e ainda poderia haver imensa poluição.
No final, o Sr. Diogo Cortês desistiu da ideia.
Para festejar este acontecimento, decidimos organizar uma festa com roupas a rigor e para isso convidamos as raias estilistas ,a Ana Rita e a Eva.
A festa foi uma semana mais tarde e não nos esquecemos de convidar a família Cortês.
O António foi preso, por usar os poderes incorretamente.
Quase me esquecia, o nome da terra é MISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE.     
  
Autora: Juliana Rodrigues
6º B

quinta-feira, 8 de março de 2012

Uma Viagem Mal-acabada

Um sonho inesquecível

Um dia, estava eu em casa a fazer os trabalhos de casa e logo que acabei, apeteceu-me ir dar uma volta. Saí de casa bem agasalhada, pois estava um dia muito frio. Fui a casa de uma colega da minha turma, mais precisamente a minha melhor amiga Joana, e perguntei-lhe se lhe apetecia vir e, como sei que ela gosta muito da natureza e dos animais, propus que fôssemos até a floresta e, como o frio aumentava, decidimos fazer uma corrida até ao grande rochedo que se encontrava bastante longe de nós, comecei a correr e, a meio do caminho, tropecei caí dentro de um buraco. De repente, deixei de ver a Joana, e ficou tudo escuro. Chamei pela Joana e, como por magia, ela aparece ao meu lado e disse-me que me vira cair e viera atrás de mim. Nós estávamos muito assustadas, pois estávamos perdidas dentro de um buraco e, ainda por cima, não se via nada.
Esperamos imóveis e, passado um tempo, apareceram umas luzes que pareciam iluminar um caminho através de um grande e extenso túnel que, depois de consultar com a Joana, decidimos seguir. Esse enorme túnel parecia acabar, até que avistámos uma luz intensa vinda do final do túnel. Ao chegarmos lá, vimos os nossos piores pesadelos realizarem-se. Dentro daquele buraco, estava uma aranha gigante, peluda, com enormes patas e com seis olhos. Eu e a Joana nem ousávamos respirar por medo a que a enorme aranha decidisse sermos nós o seu almoço.
De repente, a aranha avançou na nossa direção, ficamos ainda mais assustadas, se isso fosse possível, mas para o nosso espanto e alívio, não nos atacou.
E sem mais, pôs-se a falar connosco. Ficámos estupefactas e pensámos que era a nossa imaginação, mas não era, pois a aranha continuou a falar e o mais estranho era que se percebia.
Arrisquei então a perguntar como se chamava, se é que tinha nome, e ela respondeu “Daniela”. Então Daniela disse para estarmos tranquilas, que não nos queria nenhum mal, apenas umas amigas com quem falar e passar o tempo. Eu e a Joana ficámos muito lisonjeadas, mas ficaria algo estranhas duas alunas do 9º ano terem como amiga uma aranha gigante que vive no subsolo. Então, tivemos uma ideia que propusemos á Daniela, que era vir visitá-la. Todos os fins-de-semana, ela viria passar um bocado de tempo connosco. Daniela ficou muito contente e aceitou levar-nos a casa nas suas costas.
Foi muito fixe esse passeio em cima da aranha, algo que nunca esqueceremos. E concordamos com a Daniela que seria o nosso segredo e que ninguém o poderia descobrir.
E assim acaba o nosso maravilhoso dia, que somente ficara como um sonho inesquecível.
Alicia Pires, Nº2   9ºC

Auto da Barca do Inferno